Hocnis - Entrevista com Igor Pödrão


Como surgiu a banda?
Igor Pödrão:
Primeiramente, muito obrigado pelo espaço de vocês para conceder essa entrevista, muito grato!!
A banda surgiu como sempre surgem as coisas por ai, inesperado, através de uma brincadeira de garotos querendo ser músicos, garotos insistentes que não pararam até subir num palco e tocar um som pesado. E com o tempo buscando sempre a melhora pra se firmar e enfiar na cabeça da galera nosso desabafo!

Qual o significado do nome da banda?
Igor Pödrão:
A palavra Hocnis não tem um significado certo e foi sugestão do Glycon, ex-vocalista e baixista da banda, que dizia que o nome é uma palavra derivada do latim que tem como significado "criaturas que habitam as sombras" ou “ao final deste”.  Alem desse significado, na química (tabela periódica, elementos, etc...), HOCN significa o trímero cíclico do ácido ciânico. É um componente de alvejantes, desinfetantes, e herbicidas.

Quais as principais influências?
Igor Pödrão:
Os integrantes têm vários pontos particulares, quando se fala de gosto musical. Eu e Luiz Toledo (baterista) curtimos muito jazz e blues e procuramos mesclar isso em nosso estilo, o que tem entrado nas novas composições discretamente; o Canabrava (baixista) já tem uma paixão com Metal mais ‘breakdown’; o Carlos (vocalista) tem um lado mais Black Metal Sinfônico e assim vamos lapidando o som. Mas a temática, por incrível que pareça, é quase o mesmo gosto de todos: protesto político e social. Tem corrupção em tudo! Logo é algo que estamos sempre revoltados e sempre tem assunto pra tratar. Acaba que sai de forma natural o assunto, quando começamos a escrever.

Como foi a gravação ao vivo do single "Demential Live"?
Igor Pödrão:
Foi uma ideia minha, uma vez que organizei um evento anual da minha produtora (Domination Prod.) e teve participação de 8 bandas de varias cidades e estados e eu quis gravar todas as bandas, para que saísse uma compilação ao vivo. O áudio do Hocnis ficou muito interessante e resolvemos lançar a parte como um single ao vivo. A coletânea inicial não saiu devido a algumas burocracias.

Quais as maiores dificuldades que vocês tem enfrentado?
Igor Pödrão:
Foi e está sendo muito foda, devido a muitos fatores, como dinheiro, espaço para toca, produtores e bandas que não ajudam muito, mas estamos aí sempre fortes, pois queremos demais crescer como banda, como pessoa e como amigos que somos. Fico muito feliz por todo resultado que temos visto perante a recepção do nosso som em varias partes do Brasil e Mundo, eles estão aparecendo com uma velocidade incrível a cada dia que passa, pois o publico e mídias especializadas (posso citar vocês como exemplo) têm gostado do trabalho e isso nos anima demais.

É difícil ser reconhecido em um país onde as pessoas dão mais valor à bandas internacionais e covers?
Igor Pödrão:
Com certeza!
É triste você lutar por um espaço pra tocar em meio a bandas conceituadas, de graça, chorar pra ter agua de graça, uma boa posição no line up, enquanto tem banda cover de Metallica ganhando rios de dinheiro, enquanto banda estrangeira vem e toca, e mal da atenção pra quem enche o bolso deles (alguns casos apenas). É complicado, tem que gostar demais do que se faz pra continuar.

Como está sendo a repercussão dos shows e dos demais trabalhos da banda?
Igor Pödrão:
Muito massa! Muito mesmo!
Tocamos agora num festival com varias bandas e o nosso show foi muito bem apreciado, como tem sido ultimamente, vai inclusive sair em breve um clipe ao vivo desse show, e segundo semestre sai nosso Split da gravadora Shinigami Rec de São Paulo, estamos muito ansiosos e acho que terá um ótimo retorno!

Quais os projetos futuros?
Igor Pödrão:
Será mesmo nosso Split, estamos terminando as gravações para fechar o set e resolvendo algumas coisas internas, não temos nada ainda marcado com eventos para ficarmos focados nisso, mas segundo semestre queremos vir brutalizando tudo!

Muito obrigado pelo espaço e contem com o Hocnis sempre!
grande abraço a todos!


//Sanctus

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