Hottnyte - Entrevista EXCLUSIVA com Freddy Frenzzy (Pt. 3)


09- O que vocês podem comentar sobre o Green Valley e sua participação neste festival?
    Freddy Frenzzy: Achamos a iniciativa de produzir um festival assim mais que louvável! Era necessária, uma vez que se pretende que as várias bandas do estilo se convertam em uma cena nacional propriamente dita. Um festival grande só com bandas assim seria prova e o símbolo da consistência da cena. Estamos ansiosos pra conhecer o pessoal das outras bandas, muitas das quais admiramos. Há inclusive a possibilidade de gravarmos o nosso primeiro DVD lá, e com certeza cenas do show serão usadas no nosso próximo clipe. Esperamos que esse festival, de algum modo, possa gerar exposição na mídia para as bandas e que movimente a economia do local, o que garantiria que o festival ocorra e cresça a cada ano.

10- Atualmente, muitas bandas andam surgindo na cena Hard/Glam do brasil, o que você pensa a respeito?
    Freddy Frenzzy: Acho interessantíssimo e muito legal. Muitas dessas bandas são muito boas, como o Dirty Glory, o LF Angels, etc. Estava na hora de um estilo tão forte ter seu espaço, estava na hora das pessoas conhecerem o estilo. Não só a música, mas o visual, as performances. Já é tempo das pessoas olharem pra esse estilo e saber do que se trata, assim como sabem do que se trata quando veem uma banda de Metalcore, de Pop, de Punk, de Metal, etc. Espero que as bandas consigam, de algum modo, algum espaço na mídia também. Algumas delas só têm que ter cuidado para não virarem um pastiche barato do Crashdïet, que é o principal expoente do estilo hoje no mundo, mas se inspirar é diferente de copiar. (risos).

11- Recentemente a banda lançou na internet o concurso “Seja o Novo Guitarrista Solo da HOTTNYTE” e isso pegou muitos fãs de surpresa! O Paul Nightz realmente saiu da banda? O que tem a nos dizer sobre isso?
    Freddy Frenzzy: Não expulsamos o Paul, nem ele se demitiu. Houve um afastamento gradual e aparentemente definitivo. Tive algumas tensões profissionais com ele durante as gravações e tentamos separar o máximo possível do pessoal, até porque Paul é um bom amigo e foi muito importante em determinado momento da minha vida. Não foram divergências musicais nem pessoais, foram divergências corporativas que só se resolveram depois de muito desgaste. Nos últimos meses tivemos uma série de pequenos aborrecimentos que foram fragilizando os vínculos profissionais, mas não chegamos a procurar um substituto enquanto ele estava na banda. Acontece que sua família quis que ele fosse para a Alemanha para se afastar de certos problemas no Brasil e como ele mesmo diz “pensar na vida”. Essa viagem nos trouxe problemas, pois tivemos que cancelar shows e deixar de faturar, o que prejudicou seriamente as receitas da banda. Sem querer acusar, mas temos motivos até para acreditar que ele não foi completamente honesto conosco sobre quando ele voltaria. A princípio ele afirmou que voltaria a tempo de tocarmos no Green Valley, mas depois nos confessou que não teria data para voltar e que sua família estaria até cuidando para que ele tirasse o visto de permanência por lá. Acreditamos que ele fez isso para garantir que seu nome e suas fotos sairiam no CD, o que se for verdade é uma imaturidade tremenda! Nunca iríamos deixar de dar os créditos, afinal ele gravou conosco, compôs quatro músicas, foi um dos membros originais, participou de um dos períodos mais importantes da nossa carreira! Óbvio que vai estar no CD, ele também faz parte dessa história. Mesmo que quiséssemos que ele não saísse no encarte do CD, já tínhamos feito as fotos, o encarte já estava sendo elaborado, não havia riscos nem motivos pra tanta insegurança. Espero como amigo que ele esteja feliz na Alemanha, mas ele saiu na banda na hora do filé. Quem o irá substituir temporariamente será Matheus Fonseca, produtor do álbum “Seven Sins”, inclusive no show do Green Valley. É ele que vai aparecer no nosso primeiro DVD, que será gravado no festival. No entanto, Matheus não será o substituto definitivo. Ficamos felizes com vários e-mails que recebemos de vários guitarristas de Natal e de outras regiões do país, mas ainda não achamos o novo guitarrista. Para falar a verdade, nem sabemos se o Paul vai voltar. Se o Paul que voltar for o Paul comprometido, que veste a camisa e investe na proposta, iremos querê-lo de volta, porque ele soma muito ao conceito da banda e é um excelente músico. Mas se for o Paul descomprometido, imaturo e trabalhoso que foi embora, eu acho que não daria certo. Não podemos obrigar ninguém a nada. Quero que ele esteja feliz onde preferir.


//Sanctus

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