Sacrario - Entrevista exclusiva com baterista, Everson Krentz

Como foi o surgimento da banda?
    Everson Krentz: A banda surgiu em 1992 já focada em fazer um trabalho sério. Todos os integrantes já com uma certa bagagem, pois já tinham tocado em outras bandas e tiveram o mesmo propósito em fazer um thrash metal rápido e pesado. No mesmo ano a banda gravou sua primeira demo “Vengeance Behind Death” tendo uma boa repercussão na mídia local. Daí em diante a banda vem mantendo uma evolução a cada álbum.
Como é ter uma banda de metal pesado em um país como o Brasil?
    Everson Krentz: É muito difícil, hoje em dia poucas bandas vivem da sua própria música. Na Sacrario todos os integrantes tem um emprego paralelo e acredito que a maioria das outras bandas também. Existe uma grande falta de interesse dos produtores e gravadoras no Brasil em apoiar as bandas brasileiras, e os poucos produtores que se interessam na maioria das vezes não são profissonais.
Quais as principais influências de cada integrante e como isso afeta as composições?
    Everson Krentz: Cada integrante tem suas influências em particular, mas todos escutam Heavy Metal em geral e até algumas coisas fora do metal também, somos bem ecléticos quanto a isso. Nas composições tentamos sempre manter a identidade da Sacrario e todos participam e tem liberdade de opinar e trazer novas idéias, e isso tem funcionado muito bem.
O que vocês podem divulgar sobre o EP "Asesinos" que está às vias de ser lançado?
    Everson Krentz: Na verdade o EP foi liberado para audição no myspace e no soundcloud essa semana, e ainda não decidimos o que vamos fazer com ele realmente, se vamos lança-lo em versão física ou liberar para download com foi nosso álbum anterior o “Beyond the Violence”. Era para ser somente um single, e quando entramos em estúdio resolvemos gravar mais duas covers e revagravar uma músicas de nossa segunda demo tape.
De onde vem o título do EP?
    Everson Krentz: Vem da música “Asesinos de Mentes”, esse é um nome de um programa de rádio de um grande amigo nosso lá da Argentina, ele nos pediu para compor uma música para ser a cortina do seu programa de metal  lá na rádio. Por isso o título em espanhol.
Como cada um se envolveu com a música e quais as motivações para fazer parte de uma banda?
    Everson Krentz: Bom, vou responder por mim, mas acredito que os outros integrantes também sejam mais ou menos a mesma coisa. Eu desde pequeno com 8 ou 9 anos já amava bateria, cheguei a tocar anos na banda marcial da minha escola. Depois comprei minha primeira bateria, juntei uns amigos e fizemos uma banda, e aos poucos fui evoluindo até chegar na Sacrario. E hoje não consigo me imaginar sem tocar ou ouvir música. Como alguns dizem...”Está no sangue!”
Como foi fazer uma tour por outros países da América do Sul? Alguma diferença em especial do público?
    Everson Krentz: Foi muito bom! Em especial pela produção e o tratamento que tivemos, onde tudo que foi tratado foi cumprido fielmente. E o público Chileno e Argentino com certeza é mais caloroso que o brasileiro.
Após o lançamento do EP quais os planos para a banda?
    Everson Krentz: Estamos em meio a composição do nosso novo álbum, mas tivemos essa pausa para a gravação desse EP. Também temos alguns shows agendados aqui pelo sul.  Já temos uma nova tour confirmada para o ano que vem passando pelo Chile e Argentina novamente. E temos o projeto de um novo vídeo clipe para a música “Dead in Human Form” para meados de 2013. 


//Sanctus
//Mamede

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